Manaus FA vence Cavaliers por 36 a 0 em amistoso realizado neste domingo (3)


Partida aconteceu no campo da pista de atletismo da Vila Olímpica e foi o primeiro duelo entre times amazonenses desde o fim de 2019

O Manaus Futebol Americano passeou no campo da Vila Olímpica na manhã deste domingo (3). O Gavião venceu o Manaus Cavaliers por 36 a 0, em amistoso que marcou o primeiro jogo entre dois times amazonenses após um ano e meio de paralisação das atividades por conta da pandemia da covid-19. O destaque do jogo foi o camisa 2 Callus Cox, que anotou três touchdowns no jogo. Lucas Borel e Candido fizeram os outros dois.

A partida foi a primeira de alguns compromissos que o Manaus irá jogar até o fim do ano. No dia 30 de outubro, o Manaus volta a campo para jogar contra o Atlético Mineiro – uma reedição de um amistoso que aconteceu no fim de 2020. No dia 20 de novembro o time vai à Timbó, Santa Catarina, enfrentar o Timbó Rex e, por último, no dia 12 de dezembro, o Gavião volta a encontrar o Manaus Christian Cavaliers.

Para o presidente do time de futebol americano do Manaus, Renner Silva, o tempo de espera para a volta dos jogos foi recompensado com um bom jogo, alegria dos jogadores e festa da parte dos convidados que compareceram ao jogo

“É uma grande satisfação estar de volta. O ambiente de um jogo, mesmo que ainda não seja um ambiente com toda a torcida presenciando, é muito bom e as poucas pessoas que tiveram autorização já fizeram um bom show. E só o fato de ter a bola oval novamente cruzando o campo, ver os olhos dos atletas brilhando não tem preço. Então, realmente, valeu muito a pena toda essa espera depois de um grande período sem jogos” , disse.

1º quarto

Devido à falta de ritmo, as duas equipes tiveram dificuldades para conseguir grandes avanços em campo, principalmente com as defesas ligadas. Desta forma, as duas primeiras campanhas terminaram com devolução de bola após as três tentativas de conquistar 10 jardas. O jogo seguia sem grandes jogadas de ataque quando o Manaus conseguiu forçar um fumble na linha de 12 jardas do campo de ataque e apostou no jogo corrido com o running back Candido, mas a defesa do Cavaliers impediu o touchdown. Com isso, a equipe tentou cobrar um field goal, mas o chute foi bloqueado. Na oportunidade seguinte do ataque do Gavião em campo, o quarterback Leite conectou um belo passe da linha de 30 jardas para Lucas Borel receber na endzone e abrir o placar, que com o chute de ponto extra ficou em 7 a 0.

2º quarto

No segundo quarto o Cavaliers tentou reagir e iniciou a campanha na linha de 23 do campo de defesa, mas a defesa do Manaus não deixava o adversário respirar. Sem espaço pelo chão, a equipe tentou pelo alto, mas as jogadas aéreas acabavam com a bola se perdendo no vazio. Já o Manaus aproveitou as oportunidades que teve, conseguiu chegar após Leonan Albuquerque receber belo passe na linha de 11 jardas. O Manaus avançou e chegou à linha de uma jarda e touchdown veio após jogada terrestre de Callus Cox. O Manaus ainda aumentou a contagem com um safety, além de aproveitar um retorno após um punt com Callus Cox correndo da linha de 15 jardas para fechar o primeiro tempo em 22 a 0.

3º quarto

A superioridade que já existia no primeiro tempo só fez aumentar no terceiro período. Logo no início da campanha do Cavs, o quarterback Iamut foi derrubado no pocket. Com o Cavaliers desestabilizado, a defesa do Manaus aproveitou um erro para recuperar a posse de bola e Cândido correu com a bola para fazer touchdown e, com o ponto extra, o Gavião ampliar para 29 a 0. O Cavs tentava reagir, e até poderia, se após o quarterback tentar uma conexão longa, o camisa 96, Luiz Eduardo não tivesse dropado o passe. Com isso a bola foi devolvida e o Manaus partiu da linha de 38 jardas. Após passe longo, Callus Cox recebeu livre para fazer seu terceiro TD no jogo e abrir 36 a 0.

4º quarto

Na reta final de jogo com o forte calor que estava fazendo na capital amazonense, o jogo baixou de ritmo e os erros defensivos e ofensivos aumentaram para os dois lados. Com isso, coube ao Manaus apenas administrar a vantagem e esperar o relógio zerar.

Fonte: A Crítica

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